quarta-feira, 13 de junho de 2007

Dinheiro. Todos atrás de dinheiro. Seja como for. Breve cronica policial.


Enquanto a Polícia Federal age em conformidade com a lei e em cumprimento do dever.

Será esse um momento apropriado para revisarem-se teorias sociológicas e justificativas econômicas como as emanadas pelos alto poderes da república. Afinal, são os próprios valores econômicos postos em questão, vistos a mover a humanidade nesse teatro planetário.

Eis, porém, pela análise da fauna aquática, o modelo teórico adotado pelo Governo Brasileiro. E eis composto a partir daí, o mais simples retrato desse momento. E nele, eis a própria história da humanidade. Nela, no ápice, o resultado alcançado relativo a valores e mobilizações - Século XXI - auge da "moderna" civilização.

Pois no alto comando da República e, a sua volta, as motivações do dinheiro são semelhantes. E inspiram também a Presidência do Senado Federal, certamente leitor de Homero, a compor, também, uma hecatomber perfeita com o abate de suas rezes. Mas falar de rezes, já será desviar do assunto, pois o Sr. Presidente da República de forma mais altissonante prefere exprimir-se através de peixes.

todos a tudo valorizar ações atrás de dinheiro, eis o presidente a considerar seu irmão um simples "lambari no meio de pintados" no meio de tudo isso.

Talvez tenha razão. Alguns métodos, serão mais sofisticados. O papeiro, é perseguido pela polícia. Comete crime capitulado no Código Penal. Alega-se "iludir a fé pública", pois pressupóe ser o mundo circundante um "bando de otários".

Porém, no meio dessa fauna aquática assim referida pelas palavras presidenciais postas a governar destinos de País, como age o Tubarão? Pois temos agora mais um exemplo. Dessa vez, proporcionado pelo Banco Itaú, onmde seus agentes vestem ternos e gravatas. Pois atrás de lucro até onde mais possa encontrar, depois de telefonar e perguntar se antigo cliente teria "guardado" recíbo de antiga e alegada dívida correspondente ao ano 2.000 - agora o Banco Itaú (convenientemente) esperto envia carta de cobrança para dívida paga há mais de 5 anos!
Quem sabe algum incauto nesse mundo de otários ainda pagará! E assim arriscou o valor da aposta: R$ 29.000,00 sobre os quais, em extrema "benemerência ainda ofereceria um "desconto" de 85% - para pagamento ainda parcelado! Quem sabe, o otário ainda ficaria agradecido.

Pois enquanto o Tubarão age dessa forma, motivado pelo dinheiro seja como for, o Lambari teleforna para amigos e compadres enroscados na República, para ver se descola algum - só porque tem um irmão poderoso...

Enquanto os Bagres, de cabeça mais chata só porque também queriam dinheiro são espostos à execração pública. Bagre, é Bagre.

Pois é. Aí está, abaixo, o editorial da folha de São paulo hoje publicado (14/06/2007). Na íntegra, diz o seguinte: Pintados e lambaris
Ao criticar a antes louvada PF no caso que enredou seu irmão e seu compadre, Lula transmite uma mensagem ruim
AO PERSEGUIR um cardume de pintados, a Polícia Federal fisgou um lambari -um lambari especial, posto que irmão do presidente da República. As informações disponíveis até agora são condizentes com o status de Genival Inácio da Silva na alegoria composta pelo presidente Lula, um amante da pesca.Em conversas entre articuladores de negociatas flagrados na Operação Xeque-Mate, Genival é considerado um diamante bruto do lobby, com potencial de facilitar a abertura de portas no Executivo, desde que bem conduzido. "Vavá [como é conhecido] é uma pessoa que você tem que direcionar", disse um agenciador de caça-níqueis em conversa gravada com autorização judicial.Já Dario Morelli, compadre de Lula com amplo trânsito no PT, "é outra linhagem", como se diz nos grampos. Está mais para a estirpe dos pintados -em adaptação livre do piscoso universo metafórico presidencial aos indícios levantados pela polícia. A despeito do que o desenrolar das investigações venha a revelar, registre-se mais uma vez a impressionante capacidade que têm amigos, parentes e correligionários próximos de Lula de meter-se em enroscos com a lei.No episódio da Operação Xeque-Mate, o ministro da Justiça afirmou ter contado a Lula sobre o envolvimento de seu irmão horas antes de deflagrada a diligência -atitude que suscitou muitas críticas ao governo. Mas as falhas no controle de informações sigilosas não decorreram necessariamente dessa comunicação prévia, se é que ela ocorreu, entre Tarso Genro e Lula.O presidente da República é o chefe do governo, ao qual está subordinada a Polícia Federal. Deve ser alertado sobre ações da PF que venham a expor seus familiares, caso da busca na casa de Genival. Trata-se de situação típica em que mal se distingue a pessoa física da instituição que ela representa. O que o presidente está impedido de fazer, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade, é valer-se da informação privilegiada e das prerrogativas do cargo para obstar as investigações policiais.Preocupantes são os indícios, a esta altura bastante convincentes, de que investigados foram avisados com antecedência sobre a monitoração da PF. O governo deve um esclarecimento rápido sobre a origem desse vazamento criminoso.Inoportunas e estranhas também soaram as críticas feitas na terça-feira por Lula à atuação da Polícia Federal no caso. Queixas contra os grampos e sua divulgação por delegados em conflito interno vieram de quem passou quatro anos a louvar -com direito ao bordão "nunca antes na história" e seus variantes- a emancipação investigativa da PF.Seria apenas mais uma demonstração do comportamento errático de Lula se não transmitisse uma mensagem institucional ruim -uma ameaça velada de intervenção para "enquadrar" o órgão policial.